segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mas...






Tenho-te em mim algo que nunca sentira
És um comum tão estranho!
Tento decifrar-te... Não, prefiro que me devore
Mas tu já me devoras e nem sabes
Queria devorar-te também...
Mas tu és escarnecedor demais,
e nem és merecedor de minhas palavras
Mas tudo que há demais em mim sobra, e tu sobras em mim.
Não queria sentir esse desejo de pedir, 
e nem pedir tanto para que esse desejo um dia não se sinta, mas...
Quero-te no meu rio, me navegue. 
Mas jamais pedirei...hoje!
És soberbo demais, e eu tolerante de menos
Mas quem sabe eu peça...amanhã?
Sou inconstante demais, e tu previsível em todos os momentos
Mas é melhor deixar as palavras no lugar onde estão.

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