domingo, 14 de abril de 2013

8 de março



Dia pouco, vida louca, existência breve, mente insana, alma inocente.
A mansidão da minha insensatez dentro da minha perturbada normalidade.
E assim vou carregando comigo marcas sofridas de tanto tentares...
A história já carrega consigo marcas de várias feridas onde heroicos e nobres se sobrepõem 
Mas é lamentável a necessidade de valer-se na vida, pois só retrata o caos em que nos organizamos. Sintomas de incapacidade política.
Quisera eu viver naquele mundo admirável... Onde a religião é o prazer, a causa a distração, e nossas obrigações cabe apenas em achar um lugar em si próprio, e não numa sociedade.
Minha vida é tédio a maior parte do tempo e brandamento de súbito.
Por vezes é vida, mas por mais vezes é morte.
Culpa minha? Culpa dos outros? Culpa de Deus?
Só sei que a cada dia que passa, a única convicção que tenho é que deveríamos ser como se já não fôssemos e viver como se já não pudêssemos, pois o resto não nos pertence e nem nunca nos pertencerá. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário